thirds 733223

Proposta de Tese 1, "O ataque dos ultras incita à resistência dos povos", à VI Assembleia da Esquerda Alternativa.  

  1. A crise 2007/2008 tem sido apontada como a primeira crise económica global do capitalismo. De tal forma atingiu a economia de casino em todo mundo que suscitou a intervenção, simultânea e articulada, de todos os Bancos Centrais e bolsas de valores. A larga destruição de capital fictício formou a onda tóxica que corroeu e contaminou largos setores da economia produtiva. Esta crise teve consequências sérias nas sociedades do nosso tempo: redefiniu e agravou a concentração da propriedade e riqueza, impulsionou um empobrecimento massivo e levou a uma diferenciação acentuada nas classes médias, alargando a proletarização e a exclusão social. Massivamente, esta é uma nova arrumação social. 

ESQUERDA ALTERNATIVA LOGOWEB 012

VI Assembleia da Esquerda Alternativa
10h | 7 de maio | domingo | Auditório do Metro de Lisboa
 


1 - De acordo com o Artigo 5º do Regulamento Interno da Esquerda Alternativa, a Direção convoca a VI Assembleia da Esquerda Alternativa para o dia 7 maio de 2017, domingo, no Auditório do Metro de Lisboa (Estação Alto dos Moinhos - linha azul), Rua João de Freitas Branco, debaixo do Viaduto da Av. Lusíada.

 

2 -  A Direção, por sua decisão a 25 de março, delega na comissão de teses a apresentação de teses e documentos políticos da direção à VI Assembleia da Esquerda Alternativa. A comissão de teses é constituída por: Pedro Filipe Soares, Fabian Figueiredo, Humberto Silveira, Isabel Pires, Joana Mortágua, Luís Fazenda, Sandra Cunha, e Bruno Góis.

 

Logo que oportuno serão dadas mais informações acerca da VI Assembleia da Esquerda Alternativa.

 

A Direção da Esquerda Alternativa

eumed2

 

Em Setembro teve lugar uma reunião em Atenas, a convite de Alexis Tsipras, primeiro-ministro grego, que juntou os líderes de vários Estados-membros da União Europeia, todos do sul.

Hollande, França, Renzi, Itália, Costa, Portugal, Anastasiades, Chipre e Muscat, Malta. A Espanha, desmerecendo da iniciativa enviou um secretário de Estado. Que se propunha Tsipras? Segundo os seus termos, uma “frente contra a austeridade”. A austeridade, pior que o memorando da troika para Portugal, é a que Tsipras aplica na Grécia por subordinação à Alemanha. Tsipras, ainda por cima, está perto de encaixar mais um resgate, o seu segundo, depois de ter ganho as eleições a proclamar que não aceitava nenhum resgate. Os seus amigos socialistas não o levaram a sério nesta oportunidade. Que posição tomaram eles? Hollande preconizou a militarização da União Europeia, Renzi ainda falou da austeridade sem apontar proposta, Costa reclamou investimento dos países ricos nos países pobres. Nada de "frente" surgiu, como se viu logo a seguir na Cimeira de Bratislava, onde a estratégia de todos se articulou pela militarização europeia, usando o eufemismo do reforço da segurança da fronteira externa, e de modo mais aberto pondo na agenda a preparação de um exército europeu.

formação política 2 programa

Inscrições: Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar.