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Em Setembro teve lugar uma reunião em Atenas, a convite de Alexis Tsipras, primeiro-ministro grego, que juntou os líderes de vários Estados-membros da União Europeia, todos do sul.
Hollande, França, Renzi, Itália, Costa, Portugal, Anastasiades, Chipre e Muscat, Malta. A Espanha, desmerecendo da iniciativa enviou um secretário de Estado. Que se propunha Tsipras? Segundo os seus termos, uma “frente contra a austeridade”. A austeridade, pior que o memorando da troika para Portugal, é a que Tsipras aplica na Grécia por subordinação à Alemanha. Tsipras, ainda por cima, está perto de encaixar mais um resgate, o seu segundo, depois de ter ganho as eleições a proclamar que não aceitava nenhum resgate. Os seus amigos socialistas não o levaram a sério nesta oportunidade. Que posição tomaram eles? Hollande preconizou a militarização da União Europeia, Renzi ainda falou da austeridade sem apontar proposta, Costa reclamou investimento dos países ricos nos países pobres. Nada de "frente" surgiu, como se viu logo a seguir na Cimeira de Bratislava, onde a estratégia de todos se articulou pela militarização europeia, usando o eufemismo do reforço da segurança da fronteira externa, e de modo mais aberto pondo na agenda a preparação de um exército europeu.
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A V Assembleia da Esquerda Alternativa elegeu a Direção (mandato 2016/2018) e aprovou as teses A emergência Anti-Merkel e Bloco mobiliza com projeto próprio. Ver versão final dos documentos.